terça-feira, 4 de dezembro de 2007

terça-feira, 20 de novembro de 2007

consciência negra




Por que este assunto não ganha tanta repercussão, quando é discutido nos meios de comunicação? Por que insistem em dizer que negro é raça, ao invés de cor, sendo que a raça é humana? A diferença não estaria na cor da pele, apenas?
Não só os portugueses têm uma dívida com os negros, mas, também a igreja católica, principal responsável por todo o sofrimento que o povo negro ainda vive. O racismo é um câncer que passa de pai pra filho. Não adianta chorar, se lamentar; temos que lutar contra o problema com disciplina. Quem sabe se o povo se unisse e parasse de consumir onde não oferecem empregos para negros fosse um bom começo.
Leia na íntegra lá no Bocada Forte.

http://bocadaforte.uol.com.br/site/?url=pontodevista_detalhes.php&id=39

domingo, 18 de novembro de 2007

sábado, 17 de novembro de 2007

bom vôo


A vitrine de seu Joaquim é a rua,
ele com a madeira dá forma
aos mais diversos meios de transporte
e ainda diz que se não estiver do gosto
e só encomendar que ele capricha.
Cauê os aviões do seu Joaquim esperam por você.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Desliga o avião!


Essa figurinha tá fazendo falta,viajou com meu preto e no avião rumo à Caxias do Sul
solta uma de suas pérolas dizendo, vovô desliga o avião e vamos voltar pra casa ...

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

moacir arte bruta



Há 15 anos Moacir foi descoberto por Walter Carvalho, em uma de suas viagens pelo interior do Brasil. Negro, com problemas de audição, fala e formação óssea, Moacir tem 42 anos e desde os 7 anos se expressa através de desenhos. A arte de Moacir expressa sensualidade e erotismo, mesclando seres humanos, animais, plantas, figuras satânicas e místicas. http://www.br.com.br


cão sem dono


Somos brindados com uma cena de sexo exibicionista, seguida pelo típico day after do casal que acaba de se conhecer: Ciro e Marcela. Quase típico, não fosse a apatia de Ciro, que nós espectadores, assim como Marcela, ficamos na dúvida se é genuína ou apenas uma fachada do momento. É de fato uma fachada, mas não momentânea. Adaptado do primeiro romançe de Daniel Galera, Até o dia em que o cão morreu, Cão Sem Dono, de Beto Brant e Renato Ciasca, estréia ainda no primeiro semestre. A história conta as dores de um jovem formado em letras tentando achar seu lugar, enquanto lida com as figuras que independente de suas atitudes estão à sua volta, entre eles um cão.
http://www.overmundo.com.br

domingo, 4 de novembro de 2007

limite


Limite
(Limite, 1931)


» Direção: Mário Peixoto
» Roteiro: Mário Peixoto
» Gênero: Drama
» Origem: Brasil
» Duração: 120 minutos
» Tipo: Longa

» Sinopse: Um homem e duas mulheres estão confinados em um barco em meio à imensidão do oceano. Eles vão contando suas histórias de como chegaram até ali, logo após uma intensa tempestade tê-los isolado do mundo.
http://www.cineplayers.com

taturana


A 9ª Mostra Londrina de Cinema traz novidades em relação às edições anteriores: além dos vários filmes a serem exibidos em competitivas e ciclos espalhados pela cidade, será distribuída, de maneira gratuita, a revista taturana, primeira publicação londrinense exclusivamente voltada ao cinema. A taturana é mais uma iniciativa da Kinoarte, com o objetivo de dar impulso à reflexão sobre cinema na cidade. A revista tem previsão de edições trimestrais e irá contar com uma versão na web.
http://www.kinoarte.org.br/

9ª Mostra de Cinema de Londrina

Curta londrinense e clássico restaurado abrem a 9ª Mostra Londrina de Cinema
Nesse ano, serão mais de 70 filmes em 20 pontos da cidade, entre 1º e 9 de novembro, sempre com entrada franca

A 9ª Mostra Londrina de Cinema, uma realização da Kinoarte com patrocínio da Petrobras e da Prefeitura de Londrina, irá exibir cerca de 70 filmes em 20 pontos da cidade entre 1º e 9 de novembro, sempre com entrada franca. A programação oficial será inaugurada com a primeira exibição do filme londrinense “Satori Uso” em 35mm na cidade, além da projeção do clássico “O Bandido da Luz Vermelha”, de Rogério Sganzerla, em sua versão restaurada. A sessão de abertura será nesta quinta, dia 1º, a partir das 20h, no Cine Com-Tour UEL.

http://www.mostralondrinadecinema.com/

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Batman






Batman fica bravo não!
Logo,logo a mulher-gato
retorna.Beijos da sua vilã.

domingo, 21 de outubro de 2007

Noite de Domingo



Desprego a filhota do computador, enquanto eu posto ela aposta no seu laaanche recheaaado.
Desenhos by Layssa Soares em guardanapos.

Manhã de Domingo




Nas manhãs de domingo,amantes deveriam tomar café na padaria da esquina:
Dois pingados, pão com o ovo e muita paixão.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Roma


Riccione


Cartas Ilustradas

Música possível


Carlos Drummond de Andrade

Caro Carlos,
escrevo esta tarde
um abraço.
um abraço não dicionarizado.
um abraço sem contusão. um
abraço de silêncios e vácuo.
(o que procuro
nos teus poemas
é o cheiro de grama
após uma tempestade
de verão.
sempre encontro mais.
teus poemas
comem todo o chão
e só é possível lê-los
oferto a nuvem).
Carlos, este abraço
é quase uma chuva. é quase cinco horas da tarde.
é quase a biblioteca desarrumada.
esse abraço é quase
um café esperando à mesa. é quase uma canção
para papéis e cartas
não escritas.

As cartas-poemas de Fabiano Calixto nos contam a amizade, demandam gestos fecundos em direção aos nossos semelhantes. Ensejam correspondências possíveis em nosso “tempo de homens partidos”.

(Fabiano Calixto. Música possível. São Paulo, Cosac Naif/ Sete Letras, 2006).

sábado, 6 de outubro de 2007

Gota D´Água - Breviário







O clássico texto teatral de Chico Buarque e Paulo Pontes "Gota D'Água" ganha uma nova leitura, que recebeu o nome de "Gota D'Água - Breviário".
O elenco é encabeçado pela atriz Georgette Fadel, que interpreta Joana, personagem vivido pela primeira vez, há mais de 30 anos, por Bibi Ferreira. No palco, ela transpõe, em forma de poema, a tragédia grega de Medéia para a miséria urbana carioca.
Escrita em 1975, "Gota D'Água" tem como pano de fundo as agruras sofridas pelos moradores de um conjunto habitacional, a Vila do Meio-dia, e, no centro, a relação entre Joana e Jasão (Cristiano Tomiossi), um compositor popular assediado pelo poderoso empresário Creonte.
O músico termina por largar Joana e os dois filhos para casar-se com Alma, a filha do empresário, o que leva Joana ao suicídio. Antes, porém, ela mata os próprios filhos como vingança à ingratidão de Jasão.
A nova montagem, ao contrário das anteriores que eram em palco italiano, será em formato de arena. De acordo com Heron Coelho, a opção foi feita para enfatizar os conceitos de dualidade contidos no texto. "O bem e o mal, homem e mulher, oprimido e opressor, as diferenças sociais.
Com composições de Chico Buarque, Gota D’água – Breviário conta com uma música sofisticada. Para esta montagem, o diretor optou por temas incidentais especialmente compostos para o espetáculo, em que arranjos de sopro e cordas confluem com experimentos de percussão como jongos, pontos de macumba e corimas de atabaques e djambês.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Lambretas Italianas (fotos Walter Ney)



POEMA DA AUTO-ESTRADA

Voando vai para a praia
Leonor na estrada preta.
Vai na brasa, de lambreta.
Leva calções de pirata,
vermelho de alizarina,
modelando a coxa fina
de impaciente nervura.
Como guache lustroso,
amarelo de indantreno,
blusinha de terileno
desfraldada na cintura.

Fuge, fuge, Leonoreta.
Vai na brasa, de lambreta.
Agarrada ao companheiro
na volúpia da escapada
pincha no banco traseiro
em cada volta da estrada.
Grita de medo fingido,
que o receio não é com ela,
mas por amor e cautela
abraça-o pela cintura.
Vai ditosa, e bem segura.

Como um rasgão na paisagem
corta a lambreta afiada,
engole as bermas da estrada
e a rumorosa folhagem.
Urrando, estremece a terra,
bramir de rinoceronte,
enfia pelo horizonte
como um punhal que se enterra.
Tudo foge à sua volta,
o céu, as nuvens, as casas,
e com os bramidos que solta
lembra um demónio com asas.

Na confusão dos sentidos
já nem percebe, Leonor,
se o que lhe chega aos ouvidos
são ecos de amor perdidos
se os rugidos do motor.
Fuge, fuge, Leonoreta.
Vai na brasa, de lambreta.

António Gedeão (Rómulo de Carvalho, 1906-1997)
in Máquina de Fogo (1961)

Curitiba-Poty

sexta-feira, 7 de setembro de 2007